Segundo a investigação, há 81 mil anos, o nível do mar do planeta estava apenas um metro acima do actual. Isto implica que havia inclusive menos gelo que agora, com temperaturas provavelmente mais elevadas que as actuais e que grande parte da massa gelada acumulada há 115 mil anos (o inicio da era glaciar) derreteu entretanto.
O gelo do planeta pode fundir-se muito mais
rápido do que era considerado até agora e o nível do mar também pode
variar enormemente em muito pouco tempo: 2 metros por séculos, conclui
um novo estudo publicado na Science.
Segundo a investigação, há 81 mil anos, o nível do mar do planeta estava apenas um metro acima do actual. Isto implica que havia inclusive menos gelo que agora, com temperaturas provavelmente mais elevadas que as actuais e que grande parte da massa gelada acumulada há 115 mil anos (o inicio da era glaciar) derreteu entretanto.
Mais concretamente, os vestígios geológicos indicam que o gelo, que ainda era abundanete há 85 mil anos, derreteu em grande parte durante o milénio seguinte, elevando 20 metros o nível do mar num só milénio.
Segundo a investigação, há 81 mil anos, o nível do mar do planeta estava apenas um metro acima do actual. Isto implica que havia inclusive menos gelo que agora, com temperaturas provavelmente mais elevadas que as actuais e que grande parte da massa gelada acumulada há 115 mil anos (o inicio da era glaciar) derreteu entretanto.
Mais concretamente, os vestígios geológicos indicam que o gelo, que ainda era abundanete há 85 mil anos, derreteu em grande parte durante o milénio seguinte, elevando 20 metros o nível do mar num só milénio.
A maioria das investigações anteriores eram baseadas em análises de corais para medir as subidas e descidas do mar no passado. Neste estudo Jeffrey Dorale, da Universidade de Iowa, analisou umas incrustações de espeleotemas (formações rochosas) de uma caverna de Maiorca, a Vallgomera.
A formação geológica maiorquina é extraordinariamente rica para fazer este tipo de medições, já que durante centenas de milhares de anos esteve submersa de modo intermitente no Mar Mediterrâneo, testemunhando as variações no nível de água, generalizáveis a todo o globo.
Já há muito que os cientistas tentam descrever uma paisagem precisa de como seria o planeta no passado e um aspecto importante é conhecer a altura dos oceanos em relação aos continentes. O nível do mar varia com a formação e fusão de gelo e a partir daí também se pode deduzir a temperatura global aproximada em tempos remotos.
Gelo e oceanos
Esta descoberta choca com a teoria tradicional das glaciações, segundo a qual, num ciclo de 100 mil anos, o gelo vai acumulando-se gradualmente para fundir-se mais rapidamente no fim. Pelo contrário, este estudo indica que a expansão do gelo pode ser tão veloz como o seu retrocesso e ocorrer em períodos muito curtos. Isto pode fazer variar consideravelmente o nível do mar em muito pouco tempo.
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