É um processo constante, exigindo uma adaptação contínua das espécies mesmo na melhor das épocas. Os biólogos acreditam que este é um dispositivo que abre continuamente os nichos para espécies novas, abastecendo desse modo o motor da selecção natural e do crescimento da diversidade biológica, que sempre cresceu, mesmo que não continuamente, desde a primeira explosão de vida animal no Cambriano, há 540 milhões de anos. A mais famosa das extinções em massa é a mais recente: a do fim do período Cretáceo, quando os dinossauros se extinguiram. A extinção do Cretáceo, mais do que qualquer outra, tem gerado uma grande controvérsia.
Muitos cientistas afirmam que esta teria sido causada pelos efeitos atmosféricos de um impacto por asteróides, possivelmente este teria criado uma enorme cratera submarina na costa de Yucatan, no México. Mas outras explicações propostas para o desaparecimento dos dinossauros incluem a perda do hábitat, competição com mamíferos, mudança do clima, a propagação de doenças, um evento vulcânico maciço na Índia levando a um inverno vulcânico que durou meses ou anos, queda periódica de poeira cósmica, propagação das angiospermas e muitas outras possibilidades. No Permiano há 250 milhões de anos atrás é especialmente intrigante, em parte porque de longe esta foi a pior na história da terra: estimativas sugerem que até 95 % de todas espécies vivas antes do evento de extinção (incluindo todos trilobitas e muito outros grupos animais) desapareceram. Uma mudança na composição da atmosfera da terra, vulcões na Sibéria e outras causas foram sugeridas, mas ninguém sabe ao certo.
Reflexão: As extinções em massa ou crises biológicas são um acontecimento trágico que afectam um determinado grupo táxone. As causas são essencialmente de origem cosmológica ou geológica.
Quando de origem cosmológica, dão-se devido a radiações cosmicas como uma supernova ou o impacto de um meteorito com a superficie da Terra. De origem geológica é a existência de intensa actividade vulcânica que afecta a atmosfera, libertando poeiras e gases que formam perturbações nos ecossistemas, aumentando assim o efeito de estufa.
Fonte: http://pt.wikinoticia.com/cultura%20cient%C3%ADfica/ecologia%20e%20ambiente/59670-extincao-de-especies-em-massa-consequencias-de-um-fenomeno-inevitavel http://www.icb.ufmg.br/lbem/aulas/grad/evol/especies/massext.html
Pulsação do Planeta
sábado, 19 de maio de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Ouro tem origem extraterrestre
Quase todo o ouro que a humanidade possui ou que está a ser extraído de
minas é de origem extraterrestre. Foi trazido para a Terra por
asteróides massivos que embateram no planeta no final da sua formação,
há 4500 milhões de anos, sugerem os resultados de um estudo publicado na
revista "Science".
Esta nova investigação traz fortes evidências de que o ouro, a platina e o paládio, entre outros metais, presentes no manto e na crosta da Terra, da Lua e de Marte, chegaram a tais sítios graças à queda de objectos celestes do tamanho de mini-planetas durante a fase da formação planetária do sistema solar. Estas colisões massivas aconteceram dezenas de milhões de anos depois do grande impacto que originou a Lua.
O estudo foi realizado por uma equipa de investigadores de várias instituições americanas, entre as quais a University of Maryland (incluindo o geólogo Richard Walker), o Southwest Research Institute e o Massachusetts Institute of Technology.
Esta nova investigação traz fortes evidências de que o ouro, a platina e o paládio, entre outros metais, presentes no manto e na crosta da Terra, da Lua e de Marte, chegaram a tais sítios graças à queda de objectos celestes do tamanho de mini-planetas durante a fase da formação planetária do sistema solar. Estas colisões massivas aconteceram dezenas de milhões de anos depois do grande impacto que originou a Lua.
O estudo foi realizado por uma equipa de investigadores de várias instituições americanas, entre as quais a University of Maryland (incluindo o geólogo Richard Walker), o Southwest Research Institute e o Massachusetts Institute of Technology.
De acordo com o que se sabe sobre a formação da Terra e de outros
planetas com as mesmas características, os elementos siderófilos, como o
ouro, deveriam ter sido atraídos para o núcleo à medida que o astro se
ia formando, pelo que a crosta terrestre tinha ser desprovida desse tipo
de metais.
O facto de se poder extrair ouro desperta a curiosidade dos cientistas há muito tempo, sendo que já havia várias explicações científicas, mas nunca nenhuma tinha sido suportada por evidências significativas.
A explicação apresentada por este novo estudo é, segundo os seus autores, a que melhor se adapta às evidências. Os resultados sugerem que o maior astro que caiu na Terra tinha entre 2400 e 3200 quilómetros de diâmetro, sensivelmente do tamanho de Plutão, enquanto os que atingiram a lua eram dez vezes menores.
De acordo com os investigadores, estes corpos cósmicos eram grandes o suficiente para produzir o enriquecimento dos elementos siderófilos, mas não ao ponto de fazerem os seus fragmentos chegarem a fundir-se na Terra, a grande profundidade.
O facto de se poder extrair ouro desperta a curiosidade dos cientistas há muito tempo, sendo que já havia várias explicações científicas, mas nunca nenhuma tinha sido suportada por evidências significativas.
A explicação apresentada por este novo estudo é, segundo os seus autores, a que melhor se adapta às evidências. Os resultados sugerem que o maior astro que caiu na Terra tinha entre 2400 e 3200 quilómetros de diâmetro, sensivelmente do tamanho de Plutão, enquanto os que atingiram a lua eram dez vezes menores.
De acordo com os investigadores, estes corpos cósmicos eram grandes o suficiente para produzir o enriquecimento dos elementos siderófilos, mas não ao ponto de fazerem os seus fragmentos chegarem a fundir-se na Terra, a grande profundidade.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Cientistas extraem biodiesel de microalgas da ria de Aveiro
Os cientistas dos departamentos de Engenharia Mecânica e de Biologia da Universidade de Aveiro (UA) querem produzir biodiesel a partir de microalgas naturais (Chlorella vulgaris) da ria de Aveiro.
“O que fizemos foi olhar para a natureza das microalgas disponíveis na ria de Aveiro, confrontar com aquelas microalgas que tinham algum potencial em termos de produção de biodiesel e, nesse aspecto, a Chlorella vulgaris parecia ser uma escolha adequada”, explica Fernando Neto ao Ciência Hoje.
Segundo o investigador, até agora, o biocombustível extraído é apenas uma amostra das quantidades que os investigadores querem ver circular no mercado. Para aqui chegar, a extração tem de ser realizada através de processos, já em desenvolvimento na UA, que não encareçam o produto e que respeitem os requisitos técnicos da União Europeia.
“Temos ensaiado algumas técnicas de extracção, temos alguns procedimentos novos e comparámos a extracção a seco e a extracção húmida e estamos ainda a avaliar os resultados para perceber qual delas permite obter melhor qualidade do biodiesel”, afirma.
Com a identificação de uma espécie de microalga da ria da qual já foi obtido biodiesel, os investigadores da UA têm agora três objectivos específicos que esperam, até ao final do projecto, que termina este ano, dar como concluídos: assegurar que o biocombustível produzido tem a qualidade técnica requerida; identificar quais são os principais constrangimentos, nomeadamente de natureza económica, associados à produção desse biodiesel; fazer uma análise de ciclo de vida do processo para ver se comparativamente ao combustível convencional traz benefícios energético-ambientais mensuráveis que deem uma vantagem ao biodiesel de microalgas.
De acordo com Fernando Neto, as microalgas constituem um recurso abundante. Para além disso, a sua utilização pode ainda trazer outras vantagens para o ambiente.
“Como as microalgas têm grandes necessidades de CO2, ajudam a suprimir o excesso de dióxido de carbono na atmosfera, têm também uma vantagem associada à própria recuperação dos recursos hídricos e podem ser produzidas num ambiente que não entra em conflito com a produção de biodiesel a partir de outras espécies, nomeadamente oleaginosas, que podem ser produzidas em terra arável”, exemplifica.
No momento, os investigadores estão “a fazer o cultivo de microalgas num ambiente muito controlado" e para promover o processo de crescimento das microalgas alimentam-nas com "um determinado tipo de nutrientes", fornecem "dióxido de carbono e determinadas condições de luminosidade para que se consiga maximizar a produção de óleo a partir delas”.
No entanto, este ambiente controlado, a uma escala maior de produção de biodiesel, “não é o mais adequado”. Por isso, o projecto prevê a construção de uma lagoa protótipo para o cultivo deste tipo de microalgas utilizando águas de uma ETAR. Este protótipo ficará localizado na Galiza, Espanha, uma vez que há instituições espanholas e francesas parceiras neste projecto, intitulado «EnerBioAlgae: Aproveitamento energético de biomassa em recursos hídricos degradados ricos em microalgas», e que está inserido no Programa de Cooperação Territorial do Espaço Sudoeste Europeu SUDOE 2007-2013.
“Contamos que a partir da entrada em funcionamento da lagoa protótipo, no final do ano, consigamos ter uma noção mais clara das dificuldades e dos custos associados à produção de biodiesel a uma escala muito maior”, avança Fernando Neto.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Nível do mar pode crescer dois metros por século
O gelo do planeta pode fundir-se muito mais rápido do que era
considerado até agora e o nível do mar também pode variar enormemente em
muito pouco tempo: 2 metros por séculos, conclui um novo estudo
publicado na Science.
Segundo a investigação, há 81 mil anos, o nível do mar do planeta estava apenas um metro acima do actual. Isto implica que havia inclusive menos gelo que agora, com temperaturas provavelmente mais elevadas que as actuais e que grande parte da massa gelada acumulada há 115 mil anos (o inicio da era glaciar) derreteu entretanto.
Dos corais às cavernas:
A maioria das investigações anteriores eram baseadas em análises de corais para medir as subidas e descidas do mar no passado. Neste estudo Jeffrey Dorale, da Universidade de Iowa, analisou umas incrustações de espeleotemas (formações rochosas) de uma caverna de Maiorca, a Vallgomera.
A formação geológica maiorquina é extraordinariamente rica para fazer este tipo de medições, já que durante centenas de milhares de anos esteve submersa de modo intermitente no Mar Mediterrâneo, testemunhando as variações no nível de água, generalizáveis a todo o globo.
Já há muito que os cientistas tentam descrever uma paisagem precisa de como seria o planeta no passado e um aspecto importante é conhecer a altura dos oceanos em relação aos continentes. O nível do mar varia com a formação e fusão de gelo e a partir daí também se pode deduzir a temperatura global aproximada em tempos remotos.
“O nosso estudo não altera o conhecimento actual sobre o aquecimento global e confirma-o. Mas não é apenas isto: mostramos que as descidas e subidas no nível do mar podem ocorrem em apenas mil anos a índices muito elevados de uns dois metros por século”, explicou Bogdan Onac, da Universidade da Florida do Sul, também autor do estudo.
Esta descoberta choca com a teoria tradicional das glaciações, segundo a qual, num ciclo de 100 mil anos, o gelo vai acumulando-se gradualmente para fundir-se mais rapidamente no fim. Pelo contrário, este estudo indica que a expansão do gelo pode ser tão veloz como o seu retrocesso e ocorrer em períodos muito curtos. Isto pode fazer variar consideravelmente o nível do mar em muito pouco tempo.
Segundo a investigação, há 81 mil anos, o nível do mar do planeta estava apenas um metro acima do actual. Isto implica que havia inclusive menos gelo que agora, com temperaturas provavelmente mais elevadas que as actuais e que grande parte da massa gelada acumulada há 115 mil anos (o inicio da era glaciar) derreteu entretanto.
O gelo do planeta pode fundir-se muito mais
rápido do que era considerado até agora e o nível do mar também pode
variar enormemente em muito pouco tempo: 2 metros por séculos, conclui
um novo estudo publicado na Science.
Segundo a investigação, há 81 mil anos, o nível do mar do planeta estava apenas um metro acima do actual. Isto implica que havia inclusive menos gelo que agora, com temperaturas provavelmente mais elevadas que as actuais e que grande parte da massa gelada acumulada há 115 mil anos (o inicio da era glaciar) derreteu entretanto.
Mais concretamente, os vestígios geológicos indicam que o gelo, que ainda era abundanete há 85 mil anos, derreteu em grande parte durante o milénio seguinte, elevando 20 metros o nível do mar num só milénio.
Segundo a investigação, há 81 mil anos, o nível do mar do planeta estava apenas um metro acima do actual. Isto implica que havia inclusive menos gelo que agora, com temperaturas provavelmente mais elevadas que as actuais e que grande parte da massa gelada acumulada há 115 mil anos (o inicio da era glaciar) derreteu entretanto.
Mais concretamente, os vestígios geológicos indicam que o gelo, que ainda era abundanete há 85 mil anos, derreteu em grande parte durante o milénio seguinte, elevando 20 metros o nível do mar num só milénio.
A maioria das investigações anteriores eram baseadas em análises de corais para medir as subidas e descidas do mar no passado. Neste estudo Jeffrey Dorale, da Universidade de Iowa, analisou umas incrustações de espeleotemas (formações rochosas) de uma caverna de Maiorca, a Vallgomera.
A formação geológica maiorquina é extraordinariamente rica para fazer este tipo de medições, já que durante centenas de milhares de anos esteve submersa de modo intermitente no Mar Mediterrâneo, testemunhando as variações no nível de água, generalizáveis a todo o globo.
Já há muito que os cientistas tentam descrever uma paisagem precisa de como seria o planeta no passado e um aspecto importante é conhecer a altura dos oceanos em relação aos continentes. O nível do mar varia com a formação e fusão de gelo e a partir daí também se pode deduzir a temperatura global aproximada em tempos remotos.
Gelo e oceanos
Esta descoberta choca com a teoria tradicional das glaciações, segundo a qual, num ciclo de 100 mil anos, o gelo vai acumulando-se gradualmente para fundir-se mais rapidamente no fim. Pelo contrário, este estudo indica que a expansão do gelo pode ser tão veloz como o seu retrocesso e ocorrer em períodos muito curtos. Isto pode fazer variar consideravelmente o nível do mar em muito pouco tempo.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Copérnico é o pai da Geologia
A história da Terra é longa, mas “muitos geólogos pensam na Geologia como uma ciência jovem que surgiu por volta de 1800, dois séculos após a Revolução Copérnica, em astronomia e física, é que se eleva a ciência moderna”. Dois investigadores, um português (Henrique Leitão)e um norte-americano, atribuem agora o início da viagem da Geologia como ciência a Copérnico, há mais de 500 anos, num estudo publicado na revista «Geology» – que já tem ecoado em vários meios de comunicação internacionais.
Ficou registado que a palavra foi usada pela primeira vez pelo naturalista italiano Ulisses Aldrovandi (século XVI), que se interessava especialmente por botânica, zoologia e Geologia – aparentemente, quem deteve a “invenção” ou que escreveu pela primeira vez o nome –, sendo introduzida de forma definitiva por Horace-Bénédict de Saussure em 1779 (século XVIII).
Henrique Leitão, cientista da Universidade de Lisboa e co-autor do artigo, referiu ao «Ciência Hoje» que a Teoria heliocêntrica de Copérnico deveria chamar-se ‘Terraplanetarismo’. “Copérnico fala muito mais da Terra do que do Sol e até ele ninguém pensava nela como um planeta – esta é a primeira ideia da Geologia", continuou o geólogo.
A nova interpretação sobre a Revolução Copérnica surgiu como uma curiosidade em tentar saber quando e como apareceu a Geologia. “Quem estudou a história da Ciência sabe que Nicolaus Copernicus, em 1543, pôs o Sol no centro do universo e remeteu à Terra apenas o papel de planeta (…). Mas ao que ele se referia era a algo diferente e profundamente geológico”, como refere o outro autor, Walter Alvarez, da Universidade da Califórnia.
“Este é um argumento importante e com bastante repercussão. Em Copérnico, denota-se imenso o interesse pela história da Geologia”, afirmou ainda o investigador português. E acrescentou: "Em termos práticos, uma das consequências do estudo foi mostrar que a história da Geologia como ciência é anterior ao século XVIII, ou seja, o copernicianismo (século XVI) foi um marco importante e outra é relembrar que a revolução científica está relacionada com a reflexão sobre a Terra".
sábado, 28 de abril de 2012
Um gás raro em águas antigas
Witwatersrand é uma extensão de uma cadeia de montanhas que se elevam a uma altura de entre 1700 a 1800 metros acima do nível do mar, que corre de leste a oeste o território sul-africano, e que segundo novas provas, poderá encerrar as águas mais antigas do mundo, isoladas há milhões de anos.
Ficam situadas na região histórica do Transvaal e uma das redes de fracturas contem os ecossistemas de micróbios mais profundos conhecidos sobre a Terra. Estes organismos podem sobreviver sem a luz do sol graças à energia química libertada pelas rochas.
Um estudo publicado na «Chemical Geology», pela Universidade de Toronto, refere a descoberta de um gás raro – o néon – dissolvido na água, que se distingue pela sua assinatura isotópica específica do néon.
Barbara Sherwood Lollar , líder do estudo, explica que a assinatura química não corresponde à das águas oceânicas nem à das águas mais profundas da bacia de Witwatersrand. Em várias regiões, já se constatou que as águas subterrâneas foram misturadas com outras da superfície, acabando por serem invadidas por microorganismos.
As águas mais profundas do isolamento e numerosas interacções químicas se foram produzindo entre a água e a rocha, em períodos geológicas muito prolongados. O estudo mostra que uma parte do néon se libertou através de minerais rochosos, que se dissolveram gradualmente no líquido das fendas e que se foi acumulando.
Este fenómeno apenas ocorre quando as águas não têm qualquer contacto com a superfície, durante grandes períodos de tempo. A descoberta acrescenta outra dimensão a este tema.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Cientistas querem chegar ao manto terrestre nos próximos dez anos
Na revista «Nature», a propósito do 50º aniversário do Mohone, os investigadores Damon Teagle, da Universidade de Southampton (Reino Unido) e Benoît Ildefonse, da Universidade de Montpellier (França), afirmaram que as tecnologias de hoje já permitem realizar perfurações para serem obtidas amostras do manto da Terra. Os trabalhos poderiam desenrolar-se no espaço de uma década.
O manto é a camada que se encontra entre a
crosta e o núcleo e que constitui a maior parte do planeta (vai de 30 a
60 quilómetros abaixo dos continentes, mas apenas seis abaixo dos
oceanos, até ao núcleo, que se encontra a 2890 quilómetros). A sua
análise seria muito importante para se conhecer melhor as origens e a
evolução do planeta.
A ideia da investigação partiu de um grupo de geocientistas, em 1957. Patrocinado por uma comissão especial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, o projecto Mohole tinha como objectivo perfurar a crosta debaixo do mar até se chegar ao manto. Foram realizados, em 1961, cinco buracos na costa da Ilha de Guadalupe (México), mas só foi possível alcançar 183 metros de profundidade, o terço do desejado. Ainda assim, as amostras revelaram-se valiosas, fornecendo informações sobre o Mioceno.
Depois do perfurador, que utilizava diamantes para conseguir furar a rocha, se ter partido, o projecto foi abandonado pelos financiadores. Agora, os cientistas querem recuperá-lo e anunciaram já que durante os próximos cinco anos vão realizar medições em três localizações do Oceano Pacífico que poderão servir para futuras perfurações, as costas do Havai, da Baixa Califórnia (México) e da Costa Rica.
Este projecto vai utilizar, possivelmente, uma tecnologia japonesa chamada Chikyu. Os investigadores afirmam que será preciso muito dinheiro para levar a cabo as experiências, mas “não tanto como enviar um foguetão à Lua”.
A ideia da investigação partiu de um grupo de geocientistas, em 1957. Patrocinado por uma comissão especial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, o projecto Mohole tinha como objectivo perfurar a crosta debaixo do mar até se chegar ao manto. Foram realizados, em 1961, cinco buracos na costa da Ilha de Guadalupe (México), mas só foi possível alcançar 183 metros de profundidade, o terço do desejado. Ainda assim, as amostras revelaram-se valiosas, fornecendo informações sobre o Mioceno.
Depois do perfurador, que utilizava diamantes para conseguir furar a rocha, se ter partido, o projecto foi abandonado pelos financiadores. Agora, os cientistas querem recuperá-lo e anunciaram já que durante os próximos cinco anos vão realizar medições em três localizações do Oceano Pacífico que poderão servir para futuras perfurações, as costas do Havai, da Baixa Califórnia (México) e da Costa Rica.
Este projecto vai utilizar, possivelmente, uma tecnologia japonesa chamada Chikyu. Os investigadores afirmam que será preciso muito dinheiro para levar a cabo as experiências, mas “não tanto como enviar um foguetão à Lua”.
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